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LIMITES DA EXISTENCIA CORPORAL NA IMAGEM

Identidades dificultosas, impedidas de emergirem, corpos amórficos, rostos desfigurados. Imagens que existem através das distorções, erráticas em sua natureza e sem relação com a realidade que conhecemos. No mundo das imagens, através desses trabalhos o tempo e o movimento interferem na fotografia inicial, que serve posteriormente para a feitura das pinturas. A fotografia como um compacto de tempo, de uma ação que se desenrolou e foi captada, a pintura, é o produto que se desenvolve a partir dessa matriz fotográfica, possuindo suas particularidades, seus acúmulos de temporalidades, de camada em camada, de cor a cor forma-se o conjunto expressivo do trabalho.

 

A necessidade de transformar, deformar e destruir é recorrente em meu trabalho, na pesquisa “Limites da Existência Corporal na imagem” me coloco o tempo inteiro anulada, identidade obstruída pela  distorção, uma possibilidade do corpo existir na imagem sem necessariamente contemplar totalmente a imagem de corpo que temos.Ao colocar o corpo no limite de sua existência chego a tentar desmaterializá-lo e descaracterizá-lo, mas há índices que denunciam que é uma pessoa naquela imagem, assim experimento até onde ele pode ser reconhecido e até onde ele pode ser transformado, deixando esse corpo no limiar entre o figurativo e o abstrato, o trabalho envolve principalmente pintura, permeando a fotografia e se desenvolvendo também em outros suportes como o vídeo e outras mídias digitais.

 

Multiface- Vídeo- 3:20

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